Beschreibung:

50 S.; s/w-Abb.; 24 cm; kart.

Bemerkung:

Gutes Ex.; Einband lichtrandig; aus der Bibliothek von H. J. Koloß / Völkerkunde-Museum Berlin. - Portugiesisch. - ... Para compreendê-lo, temos de procurar-lhe as raízes, o que foi muito mais fácil em relação ao chamado estilo ujamaa, do que ao estilo shetani, para o que teremos de dar uma grande volta. A palavra shetani, uma palavra suaíli, foi traduzida pelos Europeus por Satanás, ou Diabo. A sua origem temos de a procurar na língua hebraica, de onde -.possivelmente sobre a língua etíope e em seguida através da língua árabe e do Alcorão (17) - entrou no suaíli, ao mesmo tempo introduzindo o conceito, que carreou consigo os substratos das religiões cristã e árabe. Encontramos essa palavra na designação de esculturas macondes em duas épocas distanciadas; uma vez, (depois de 1900), referente a máscaras; outra vez, e isso recentemente, referente à escultura figurativa. Weule foi o primeiro que, segundo os seus informantes, usou a palavra Scheitani, mas nesta época só para as máscaras com chifres, portanto máscaras animalescas (fig. 2). Sobre a identificação destas com as máscaras de "Diabo" (Teufel), podemos ainda ter as nossas dúvidas. O próprio Weule diz: "t)ber den Ursprung und das Wesen der Teufelsmasken habe ich nichts erfahren kónnen" (18). (Sobre a origem e a essência das máscaras de Diabo não pude conseguir informações.) Mais adiante, ele identifica estas "máscaras de diabo" com as máscaras animalescas com chifres, mias menciona também que viu uma que tem, em vez de chifres, orelhas compridas de lebre (fig. 3) ... (Seite 16)